Empresas aproveitam pouco o potencial produtivo das mulheres

Uma pesquisa realizada pela Manpower – empresa de serviços na área de Recursos Humanos – em 2009, revela dados interessantes sobre o quanto as empresas fazem uso do potencial produtivo das mulheres. O trabalho, que foi feito com 29 mil gestores de 33 países, dentre eles, Estados Unidos, França, Japão, Inglaterra, México e Canadá, aponta que menos da metade do potencial produtivo das mulheres é bem aproveitado pelas empresas, ante 74,3% da força de trabalho masculina. Os dados mostram ainda que 60% das mulheres estão empregadas, contra 75% dos homens. Uma das razões que explicam este fato é a carga horária pouco flexível, de 40 horas semanais, que torna a empregabilidade feminina mais difícil frente às tarefas domésticas que lhes são atribuídas.

A responsabilidade que a mulher tem sobre a família foi apontada por 48% dos entrevistados como um obstáculo à evolução pessoal e de sua carreira. Outros 44% responderam o contrário, enquanto 72% dos entrevistados informaram que foram liderados por profissionais que são mães. A diferença entre homens e mulheres se mostra mais clara quando o assunto é liderança: 27% delas já atingiram este posto ante 37% deles. Em relação ao alcance de metas profissionais, 61% disseram que já conquistaram, sendo 67% homens e 56% mulheres. Quando o assunto é aspiração profissional a diferença é perceptível: 27% das mulheres visam alcançar algum posto de liderança na carreira, enquanto que 37% dos homens almejam chegar à direção. A empresa constatou ainda que apenas 12% das funcionárias questionadas aspiram um cargo de nível máximo, enquanto 19% dos homens têm esse desejo. Surpreendentemente, uma das razões colocadas pelos analistas para explicar a baixa inserção das mulheres na alta gestão é a sua própria falta de vontade em possuir tal atribuição.

Para Augusto Costa, diretor-geral da Manpower no Brasil, o melhor uso da mão-de-obra feminina pode acarretar crescimento econômico, redução da pobreza e elevação do bem-estar social, o que colabora para o desenvolvimento sustentável dos países. Ele acredita que as empresas que investem na inserção das mulheres no mundo empresarial têm chances maiores de prosperar no longo prazo, enquanto as que ainda apostam nessa estratégia precisam reunir mais esforços para se manterem competitivas. Costa afirmou que o mercado de trabalho brasileiro tem se preocupado cada vez mais em buscar profissionais qualificados, um quesito que deve ser sempre avaliado. Logo, a tendência é que haja mais igualdade entre os gêneros dentro das empresas. Espero apenas que não leve anos e anos para que as mulheres alcancem a equidade com os homens.

Fonte:sucessonews.com.br




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