Casa própria com planejamento financeiro Gustavo Cerbasi


A estabilidade econômica e a facilidade do crédito nos últimos anos impulsionaram a realização de um dos maiores sonhos das famílias brasileiras: a casa própria. Para que esta conquista não vire um pesadelo no futuro, é preciso investir no planejamento financeiro familiar. Mas como evitar gastos desnecessários e o risco de não conseguir pagar as parcelas do financiamento imobiliário?

Para responder essas e outras dúvidas, entrevistamos o consultor financeiro e professor Gustavo Cerbasi, que explica de forma direta: “Um orçamento inteligente é aquele cujo foco não está na restrição de gastos, mas sim no aproveitamento de recursos de forma prazerosa e recompensadora”.

Autor do livro best-seller “Casais inteligentes enriquecem juntos”, entre outros, Cerbasi afirma que o problema não é o endividamento, mas sim quando se perde o controle dele. “O parcelamento de uma moradia jamais deve comprometer mais do que 30% da renda familiar, e isso se o casal contar com alguma reserva financeira para emergências. O ideal é comprar a moradia sem esgotar completamente as reservas financeiras – deve-se manter poupados recursos suficientes para arcar com pelo menos seis meses de prestações”, enfatiza.

Mudanças a longo prazo, como nascimento de filhos e promoções no emprego também devem ser consideradas na hora de comprar um imóvel. “Se o mercado lhe traz a oportunidade de comprar bons imóveis e com bom potencial de valorização e você não atingiu a condição ideal para a compra da casa própria, trate a oportunidade como um investimento, e não como a compra de seu cantinho dos sonhos. Talvez, em poucos anos e com a revenda lucrativa de sua boa escolha, você esteja bem mais preparado para esta importante conquista em sua vida”, afirma Cerbasi.

Uma vida simples é também uma vida mais rica

Atingir os objetivos financeiros sem sacrificar a felicidade e os prazeres é essencial, na visão de Gustavo Cerbasi. “Se o casal, por exemplo, só foca nos grandes gastos e decide em primeiro lugar o padrão da moradia, o plano de saúde, a escola das crianças e os gastos com consumo e alimentação, conviverá sempre com a frustrante escolha de restringir a poupança ou gastos com lazer e se endividar para atender aos inevitáveis imprevistos”.

E continua: “Porém, se o casal prioriza seus gastos com lazer e bem-estar, garantindo verba para eles e também para uma poupança regular, terá que adotar um padrão de vida um pouco mais simples, pois o orçamento disponível será menor. Por outro lado, terá maior mobilidade para eventualmente tirar recursos do lazer ou da poupança quando os imprevistos acontecerem, mas serão imprevistos de menor impacto financeiro, uma vez que seu padrão de vida será mais simples”, conclui.

Saiba mais informações sobre Gustavo Cerbasi e assista, no vídeo abaixo, outras dicas do especialista sobre finanças em família:


fonte/http://invespark.com.br/


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