Com leilões online, Olho no Click fatura R$ 5 milhões neste ano

Já foram arrematados mais de 4 mil produtos no site, que faturou 2,1 milhões de reais em 2009

a Zuini, de EXAME.com
Olho no Click aposta em leilões online e dobra faturamento
Da esquerda para a direita: os sócios Sylvio Avilla, Guilherme Pizzini e Arthur Davila
São Paulo - Foi em uma mesa de bar que os amigos Guilherme Pizzini e Sylvio Avilla tiveram uma ideia de negócio que vai faturar 5 milhões de reais neste ano. O tema da conversa era o livro “Você está louco!”, de Ricardo Semler. “O Silvio tinha acabado de voltar da Alemanha e pensou que tinha uma ideia de algo que ainda não existia no Brasil”, conta Pizzini.

Foi quando surgiu a oportunidade de fazer o Olho no Click, um site de leilão virtual. Com base na experiência do site alemão Swoopo, que foi criado em 2005 e leiloa mais de 10 mil produtos por mês, os amigos começaram a estudar o mercado para ver se o negócio era viável no país.

“Vimos que o modelo de negócio não existia no Brasil e poderia ser uma iniciativa interessante”, diz. O projeto virou objeto de estudo do MBA de Pizzini, que era propagandista em uma empresa farmacêutica.

No final de 2008, quando resolveram colocar a ideia em prática, a dupla se juntou a outros dois sócios, Arthur Davila e Rodrigo Ferreira. “O Arthur veio como um investidor e o Rodrigo tinha o conhecimento da área de tecnologia que precisávamos”, explica. A crise complicou a busca por um investimento, por isso, o grupo tirou do próprio bolso os 500 mil reais para começar a empresa.

Como funciona
As pessoas se cadastram no site e pagam por um pacote de lances - trinta lances custam 30 reais. Quando um novo produto entra em leilão, o usuário pode dar quantos lances quiser e ganha se depois de um minuto e meio ninguém oferecer um valor maior. “Nossa fonte de receita são os pacotes de lances”, explica.


Até hoje 4 mil Produtos já foram arrematados, entre eles alguns a preços bastante surpreendentes, como um final de semana romântico em Bueno Aires que custou 13 reais e um Ipad por 43 reais – quase 2,5% do valor original. “Os produtos eletrônicos de uma maneira geral são os mais leiloados porque são mais pedidos pelos usuários”, conta. Quem leva deve pagar também o frete.




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