Quando bem elaborada e executada, uma campanha mobile pode gerar resultados significativos para os anunciantes e surpreender de maneira positiva muitos consumidores.
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1. Por que mobile marketing?
O mais importante é notar que hoje nenhuma outra mídia consegue ser tão pessoal quanto o celular. Ou seja, além de possuir um alcance sobre quase 100% da população brasileira, o mobile marketing permite às marcas entregar uma publicidade interativa e, ao mesmo tempo, customizada.
Isso porque, apesar de ser uma ferramenta que permite a comunicação em massa (broadcast), o celular é, ao mesmo tempo, um canal que propicia o envio de campanhas altamente segmentadas (narrowcast). Essa flexibilidade do mobile marketing é bastante importante, pois permite atender a demanda de diferentes marcas, de diferentes mercados e com objetivos distintos.
2. Relacionamento é a verdadeira “alma” do negócio
Cuidado: a comunicação sempre deve ser o ponto de maior cuidado e atenção em uma ação envolvendo mobilidade. Atualmente, de alguma forma ou outra, os celulares tornaram-se espelhos de quem os utiliza: customizações da tela, toques de chamada, download de aplicativos e o próprio modelo e marca do aparelho dizem muito sobre quem é o seu “dono” e também como é a sua “personalidade”. Portanto, um simples envio de SMS, se mal executado, pode ser visto como uma invasão de privacidade.Por outro lado, quando bem elaborada e executada, uma campanha de mobile marketing pode gerar resultados significativos para os anunciantes e surpreender de maneira positiva muitos consumidores.
Neste contexto, a cada dia, podemos notar que a construção de um relacionamento entre marcas e consumidores é um objetivo comum para a maioria das empresas. E, como na vida real, para se construir um relacionamento a longo prazo é necessário muito diálogo, respeito e reciprocidade.
Se aplicarmos esses conceitos ao mundo digital, vamos notar que se trata do mesmo cenário: ações de mobile marketing somente são bem sucedidas quando possibilitam interação (diálogo), utilizam o conceito de marketing de permissão (respeito) e quando existe uma troca justa (reciprocidade) entre marcas e consumidores.
3. O “consumidor 2.0″
Hoje, estamos vivenciando o chamado “marketing de participação”. A figura do consumidor passivo já não existe mais. A criação da internet, das redes sociais, a própria globalização e o aumento do nível de competição entre as empresas deram origem a um novo tipo de consumidor: bem informado, consciente e mais exigente também.As pessoas querem cada vez mais ter acesso à informações sobre as marcas que fazem parte do seu dia-a-dia. E, caso um desses consumidores tenha uma experiência ruim com algum produto ou serviço, hoje ele possui inúmeras maneiras de divulgar esse fato… Olhando para trás, quando poderíamos imaginar que somente um consumidor poderia fazer tanto barulho?
Por outro lado, as marcas também precisam perceber que a colaboração dos usuários é mais relevante e precisa ser levada a sério. Afinal, existe alguém melhor para fazer sugestões para o seu produto do que as próprias pessoas que o utilizam? Algumas empresas já começam a incentivar o envio de comentários, sugestões e ideias inovadoras por parte dos consumidores e, com certeza, o mobile marketing é uma ótima alternativa para todos os anunciantes que desejam interagir e conhecer mais a sua base.
4. Marketing de permissão é uma questão de escolha… dos consumidores!
As marcas que querem atuar com sucesso nessa arena de mobilidade devem sempre ter em mente que o opt-in (autorização prévia do usuário, para o recebimento de publicidade) é uma premissa obrigatória.Conseguir o “Sim, aceito receber promoções e ofertas da marca X” não é o desafio mais difícil. As marcas e anunciantes devem ter em mente que, além de enviar publicidade para sua base, devem oferecer algo valioso em troca. Envios de descontos e promoções exclusivas são as iniciativas mais comuns nesse sentido, mas tenho notado que conteúdos relevantes, mensagens personalizadas e ações envolvendo geo-marketing também são muito bem recebidas.
Lembre-se: o usuário também tem o direito de mudar de opinião! Isso significa que as marcas e anunciantes devem ter em mente que um usuário poderá querer sair da base opt-in. Ou seja, os consumidores devem ter acesso fácil à solicitação do opt-out. Ressaltando que, quanto maior o valor e os benefícios entregues por uma ação de mobile marketing, menor é o risco dos consumidores pedirem a retirada de seus telefones da lista de destinatários.
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