CuidadosApesar de alertar para a necessidade de cuidar e ter uma estratégia com a imagem fora do ambiente onde o profissional exerce seu trabalho, Mendonça recomenda: não é o caso de montar uma imagem perfeita. “Não é possível criar uma máscara, plantando só informações positivas, passando um ideal do profissional. O que se pode fazer é polir um pouco mais uma informação para chocar menos, amenizar o impacto de outra”, aponta o especialista.
Ao lembrar de casos polêmicos e problemas extracampo, Mendonça cita uma referência positiva abordada no futebol recentemente, que pode servir de exemplo para profissionais no mercado corporativo. “O Neymar assumiu recentemente que vai ser pai. Assim que a especulação começou, ele veio até a imprensa e assumiu determinada situação, blindando a mãe de seu filho e amenizando possíveis informações desencontradas sobre o assunto, não dando brecha para especulação. A lição é: não se pode esperar muito para assumir o erro, é necessário ter uma ação rápida junto aos públicos que você lida”, orienta o consultor.
Na avaliação do consultor, a preocupação com fatos fora da vida profissional pelos recrutadores, stakeholders e demais pessoas é uma realidade cada vez mais presente. “É muito difícil que não sejam levados em consideração aspectos do comportamento fora do trabalho, convicções, fatos, posições e alinhamentos”, revela.
Segundo Mendonça, a tradicional convicção de que “o que faço fora do trabalho não tem a ver com a minha realidade profissional” tende a ser minimizada cada vez mais. “Vejo que, a exemplo dos jogadores, os CEOs têm uma cobrança externa, um papel a ser desenvolvido. Se um jogador tem duas ou três atuações ruins, começa a cobrança para que ele justifique seu salário, se um CEO erra em duas ou três medidas, anúncios ou ações na empresa, também será cobrado”, compara Mendonça.
Via - infomoney
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