10 investimentos para você sobreviver aos juros baixos e ganhar mais dinheiro

Fundos Long and Short, fundos de CRI, ETFs e fundos de inflação estão na lista

Apesar de beneficiar o desenvolvimento econômico, a queda da Selic (taxa básica de juros) para o seu menor nível histórico (7,25% ao ano), afeta os investidores acostumados a ter lucros elevados com risco baixo.
Com isso, é necessário buscar alternativas para garantir uma rentabilidade atraente e, muitas vezes, aceitar um risco maior. O economista e apresentador do programa Money Talks, Alessandro Tommasi, listou em seu programa 10 investimentos para você compensar a queda dos juros e ter uma rentabilidade maior. Confira:
investimentos
1 - Fundos de inflação
Estes fundos garantem uma proteção contra o avanço da inflação, investindo em NTN-Bs (Notas do Tesouro Nacional – Série B), que remunera com base na inflação pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). “Ainda há espaço para ganhos consistentes, mas menos do que no passado. O risco é que já houve uma alta elevada destes títulos”, pontua.
2 - Ouro e commodities
Estes investimentos servem como proteção para a inflação e no caso do Brasil, também como uma proteção para uma possível desvalorização do real. “São mais recomendados para quem acha que a coisa vai ficar feia na Europa, China e EUA”, diz Tommasi. É importante lembrar que estes são investimentos de renda variável, portanto, sem garantia de retorno. “Outro risco é que também já subiram muito recentemente”, aponta.
3 – Ações
A bolsa está “andando de lado” há um bom tempo e muitos especialistas enxergam a possibilidade que haja um ajuste para cima no preço das ações. “Esta é uma opção que pode trazer ganhs, desde que se escolha o fundo correto ou se monte uma carteira de empresas vencedoras. Mas existe o risco da renda variável e você deve se perguntar se tem apetite para este risco”, pontua.
4 – Fundos de dividendos
Mesmo estando dentro do mercado acionário, estes fundos, em geral, representa um menor risco do que investir diretamente em ações. Com este investimento, você ganha tanto com a valorização do preço das ações, se acontecer, quanto com a distribuição de proventos pelas empresas. “É uma opção intermediária”, pontua.
5 – Fundos Long and Short
Nos fundos Long & Short, os gestores adotam a estratégia de ficar comprado (long) em um ativo e vendido (short) em outro. “Boa parte destes fundos são “não diecionais”, ou seja, tendem a ser neutros em relação ao rumo do mercado de ações como um todo. Por isso apresentam um menor perfil de risco, desde que o gestor acerte os ativos corretos”.
6 – ETF (fundos de índices)
Os ETF (Exchange Traded Fund) é outra opção para investir no mercado acionário. Estes fundos são o espelho de um índice e são uma opção interessante para quem quer diversificar a certeira de ações mas tem poucos recursos. “Facilita no custo e no trabalho envolvido, mas não deixa de ser um investimento em ações, com os riscos da renda variável”.
7- Fundos quantitativos
Os fundos quantitativos selecionam os ativos com base em modelos de análise quantitativa, utilizando tecnologias que compreendem ou antecipam o comportamento dos papéis por meio de modelos matemáticos complexos.
“Estes fundos têm como grande vantagem a baixa correlação com outros mercados e em um cenário de juros baixos também podem surgir como alternativa”.
8- Fundos multiestratégia
Os fundos multimercados multiestratégia são fundos que, como o próprio nome diz, adotam várias estratégias. “Ao adquirir cotas deste tipo de fundo, você está delegando ao gestor a decisão de investir, seja em renda fixa, commodities, long and short, etc”.
Neste caso, a maior dificuldade é escolher o melhor gestor.
9- Fundos imobiliáriosEstes fundos vêm apresentando rentabilidade interessante nos últimos anos e têm atraído cada vez mais investidores. “Apesar de algumas pessoas temerem que o preço dos imóveis tenha atingido um patamar insustentável, boa parte dos fundos tem apresentado bom desempenho em bolsa por conta da valorização dos imóveis e da renda gerada pelos aluguéis. Outra vantagem é a isenção fiscal”.
10 – Fundos de CRI
Estes fundos têm um perfil diferente dos fundos imobiliários, pois não investem em imóveis, mas em CRIs (Certificado de Recebíveis Imobiliários), que são gerados a partir do financiamento imobiliário. “Estes certificados não têm o upside ou downside referente ao valor dos imóveis. Por outro lado, como é um produto de crédito, depende do perfil de risco dos CRIs”, conclui.
Diego Lazzaris Borges, http://www.infomoney.com.br/



O portal oferece um vasto material para estudos e seminários, Assine e fique informado!!!

Receba artigos por E-mail:




Você gostou deste artigo? Compartilhe:
TwitterDeliciousFacebookDiggStumbleuponFavoritesMore

0 comentários: