MOEDA
Era muito comum, as crianças receberem de presente, ao nascer, de seus tios e outros parentes junto com o certificado da Caderneta de Poupança. Os bancos criavam e forneciam gratuitamente, uma infinidade de modelos de cofrinhos.
Hoje em dia embora falte moeda em circulação, os bancos outrora incentivadores, dificultam o recebimento das mesmas.
O que mudou? Introduziu-se na sociedade uma desvalorização da moeda, normalmente ouvimos falar: "moeda não vale nada", ou "moeda não é dinheiro". E infelizmente temos erroneamente acreditado nesses dizeres, digo isso porque, muitas vezes observo que as pessoas não fazem questão do troco, quando se trata de centavos.
Os comerciantes atentos, colocam seus preços sempre quebrados perceberam? Ex.: R$ 1,99 ou R$ 7,97
Importante ressaltar que geralmente não tem troco (R$ 0,01 ou R$ 0,03 no caso do exemplo). Mas se você tiver apenas R$ 1,98 ou R$ 7,96 sua compra não vai ser realizada. Fique atento e exija seu troco em dinheiro e não aceite balinhas.
Fiz um teste recentemente, todas as moedas independente de valor que recebia, fui colocando em um cofrinho, ao final de 45 dias ele estava cheio e ao contar havia a soma de quase R$ 100,00. Achou pouco? Pense comigo, não houve esforço algum da minha parte e uma reserva foi feita. Se arrendondarmos a conta e tormarmos como base um tempo de 2 meses ao final de um ano a soma seria de R$ 600,00 se mantivermos as mesmas condições.
Ao ver uma moeda, não a despreze, pois a mesma tem tanto valor quanto as notas.
Os Cofrinhos são bons, mas se você tem alguma dificuldade de manter as moedas dentro dele, sugiro o uso dos modelos que não tenham chaves, ou seja, aqueles que precisarão ser quebrados para retirar as moedas, dessa maneira você não fica tentado a assaltar o mesmo. Para facilitar troque as mesmas, por notas em mercados, padarias ou lojas antes de fazer o depósito no banco.
- Cristiane Almeida
- Mauá, São Paulo
- Economista, Pós-Graduada em Contabilidade e Finanças, pela UNIFMU. Experiência no setor privado, na análise econômica e financeira de grandes corporações (nacionais e multinacionais). Ministra Palestra sobre Educação Financeira Pessoal e Familiar, afim de promover o bom uso dos recursos e uma maior qualidade de vida.
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