Quando é hora de mudar a carreira? Por MAX GEHRINGER


Quando é hora de mudar a carreira?
Max Gehringer
Revista Época

é especialista em carreiras e empregos e autor de dez livros sobre o mundo empresarial

Estou pensando em mudar totalmente de rumo profissional...
Você não revelou sua idade, mas há uma boa probabilidade de que você tenha entre 35 e 45 anos. É nesse estágio da carreira que muitos profissionais são acometidos pela febre da mudança radical. Eles olham para trás e começam a ficar com aquela impressão de que deveriam ter escolhido outro caminho.

Logo, por que não arriscar uma mudança agora, já que ainda há muito chão pela frente? Esse questionamento é válido. Diariamente, recebo mensagens de empregados pensando em abrir seu próprio negócio e de microempresários pensando em se bandear para uma empresa. Mudanças radicais de rumo podem funcionar, desde que sejam feitas de modo racional, e não emocional. Por isso, quatro erros precisam ser evitados. O primeiro: não mude só porque você não gosta de sua empresa ou de seu chefe. Segundo: não mude só porque você conhece alguma pessoa que parece feliz fazendo o que você está pensando em fazer. Terceiro: não mude sem entender muito bem as exigências da nova carreira. E o quarto: não jogue fora o que você já conseguiu. Pense na mudança como um projeto progressivo, e não imediato. Prepare-se para a mudança fazendo cursos especializados e estabelecendo contatos com pessoas da área, que poderão aconselhá-lo e lhe mostrar os riscos e os benefícios da mudança. Sempre há tempo para mudar e recuperar o tempo perdido. Mas mudar sem um planejamento adequado pode resultar em mais perda de tempo, num momento da carreira em que não há mais tanto tempo para perder.

Pedi para ser dispensado, mas meu chefe me disse que, se eu quiser sair, devo pedir demissão. Isso é justo?
Justíssimo. Para proteger os empregados contra arbitrariedades, a lei trabalhista impõe uma multa à empresa que demite um empregado sem justa causa. Logo, não faz sentido uma empresa demitir um empregado que ela teria interesse em manter. Então, a alternativa seria fazer corpo mole para forçar a demissão? Há quem use esse artifício. Porém, da mesma forma que a empresa tem a obrigação de ser ética em tudo o que faz, o empregado também tem. A ética profissional não é algo que se molda conforme a conveniência de momento. Mas a empresa não poderia ser mais compreensiva? Poderia. Algumas até são bem boazinhas. Mas são bem poucas. Pedir para sair não custa, mas, de modo geral, empresas são mais boazinhas com quem deseja ficar.

Estou deixando a empresa e quero escrever uma mensagem de despedida para meus colegas...
Ao escrever uma mensagem exatamente igual para todos os colegas, você estaria dizendo para aqueles que de fato apreciam você, como pessoa e como profissional, que você os considera iguais ao resto. Em vez disso, converse pessoalmente com aquela meia dúzia de colegas com os quais valerá a pena manter contato permanente. Alguns porque fizeram por merecer sua gratidão. E outros porque poderão ser importantes para seu futuro profissional.




Max Gehringer
é especialista em carreiras e empregos e autor de dez livros sobre o mundo empresarial

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fonte/http://revistaepoca.globo.com/


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