Comporte-se nos almoços de negócio. Por Max Gehringer

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Comporte-se nos almoços de negócio
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Max Gehringer
Revista Época
MAX GEHRINGER
é especialista em carreiras e empregos e autor de dez livros sobre o mundo empresarial

Tenho 26 anos, mas só agora comecei a participar de almoços de negócio, algo muito comum na empresa em que estou, mas que nunca havia feito parte de minha rotina anterior. Normalmente, são almoços dos quais participam entre três e seis pessoas. Existem regras básicas de comportamento para essas situações? Quais são e como devo agir?

Primeiro, uma dica: enxergue além dos assuntos que serão tratados. Você vai desfrutar a companhia de pessoas que poderão ser utilíssimas para seu futuro profissional. Isso é tão importante quanto o filé de peixe e os negócios que serão discutidos. De repente, pode surgir uma oportunidade na empresa em que um dos comensais trabalha, e ele precisa se lembrar de você. Agora, vamos às regras. Primeira: ingerir o mínimo de bebidas alcoólicas, mesmo que os demais estejam entornando garrafões. Findo o almoço, os outros poderão esquecer o que fizeram, mas vão se lembrar do que você fez. Segunda: jamais falar mal de sua empresa atual, e nunca fazer comentários indiscretos sobre colegas de trabalho. Terceira: não contar piadas (mas rir das piadas alheias) e evitar assuntos polêmicos – política, religião e sexo. Quarta: observar a hierarquia. Se do outro lado da mesa houver um diretor, é sensato concordar com o que ele diz. Não porque as opiniões dele sejam relevantes, mas porque ele poderá vir a ser seu chefe. Quinta: reforçar a boa imagem. Mandando, no mesmo dia, um e-mail de agradecimento aos presentes. Agora, a surpresa: essas são as regras do plano B. O plano A só tem uma regra: “Seja você mesmo”. Adote o plano B apenas se o plano A não estiver sendo bem digerido.

Fui gerente de uma grande organização durante 17 anos. Estou desempregado há quatro meses e não sei mais o que fazer. Mando currículos e ligo para pessoas com as quais trabalhei (a maioria não atende), mas as horas não passam. Estou angustiado.

Como sugestão, aqui vai uma listinha de coisas que você poderia fazer. Cursos rápidos, de um dia. Não importa o tema nem o conteúdo. Você vai conhecer gente que conhece gente. Trabalho voluntário. Colabore com uma ONG, mesmo sem remuneração. Isso ajudará seu currículo. As grandes empresas estão cada vez mais ligadas em responsabilidade social, e você poderá dizer numa próxima entrevista que se dedica à causa. Cuide de sua saúde. Faça um check-up. Um tratamento dentário. São cuidados importantes que os executivos adiam por falta de tempo. Você agora tem tempo. Exercite-se. Frequente uma academia. Além de conhecer gente, o exercício ajudará a equilibrar a mente. Aproveite para se atualizar. Descubra em seu micro a infinidade de pequenos segredos dos programas que você usa nas empresas e a maioria dos gestores desconhece. Finalmente, procure pensar positivo. Hoje, ficar desempregado não é mais aquela vergonha que era há 20 anos. É apenas uma circunstância passageira. Você não está perdendo tempo. Você ganhou um tempo para fazer coisas que nunca havia cogitado fazer. Olhar para o relógio e ficar angustiado é a pior maneira de aproveitar esse tempo.



Max Gehringer
é especialista em carreiras e empregos e autor de dez livros sobre o mundo empresarial

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fonte/http://revistaepoca.globo.com/


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