Banda larga no Brasil tem qualidade abaixo da necessária

Entre as seis cidades brasileiras listadas em um estudo, Fortaleza tem o melhor resultado
R7

Um estudo anual feito pelas universidades de Oxford, no Reino Unido, e Oviedo, na Espanha, e patrocinado pela Cisco mostra que a qualidade da internet está abaixo da necessária para que os internautas consigam fazer um bom uso das tecnologias online disponíveis atualmente.

O relatório analisou neste ano a qualidade do acesso à web em 239 cidades, de 72 países. O Brasil aparece em 38º lugar, três posições acima do registrado em 2009.Em 2008, o país atingiu a 41º colocação no ranking geral. Na liderança, aparece a Coreia do Sul, seguida por Hong Kong e Japão.

De acordo com o estudo, a média necessária de velocidade para atender as necessidades do internauta é de 3,75 Mbps (megabits por segundo) para download, 1 Mbps para upload (envio). A latência – tempo entre o envio e a percepção de que um pacote de dados foi recebido – não deve ser superior a 95 milésimos de segundo. Cerca de 65% dos países conseguiram atingir esses índices.

O Brasil atingiu média de 3,39 Mbps de download, 449 Kbps (kilobits por segundo) de upload e latência de 110 milésimos de segundo. A pesquisa contemplou seis cidades brasileiras. A melhor colocada em relação a velocidade de download foi Fortaleza. Depois aparecem, nesta ordem, Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro.

Apenas 38 cidades e 14 países em todo o mundo estão preparadas para as "tecnologias do amanhã", que incluem transmissão de vídeo em alta definição, videoconferência e troca de arquivos gigantes.

As melhorias globais identificadas nos últimos anos – 48% no geral desde 2008 – são resultado, segundo do levantamento, de investimentos em infraestrutura, contínuo aumento da qualidade da banda larga que chega à casa dos internautas e expansão do serviço.

Outra conclusão é que a qualidade da banda larga gera competitividade entre as economias e inovação, além de estar diretamente ligada aos avanços de um país a partir de sua economia baseada no conhecimento. 



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