Nos EUA, a chamada "propaganda comparativa" é uma prática de mercado. E assim, alguns casos clássicos de provocação (como a das propagandas da Coca-Cola contra a Pepsi e vice-versa) entraram pra história.
Mas por aqui esse tipo de propaganda tem dois problemas:
Primeiro, o CONAR apenas libera fazer comparação de produto se houver uma argumentação objetiva (como resultados de estudos clínicos ou pesquisas que comprovem as diferenças) e se o anunciante se comportar de forma ética - o que é raro nesses casos.
Segundo, o povo brasileiro costuma não gostar de propagandas de comparação e os anunciantes ofensivos acabam ganhando uma conotação negativa. Em geral, nós preferimos que os produtos se concentrem em falar das suas próprias qualidades e não em apontar os defeitos dos outros.
Mas... como poucas marcas se comportam de forma agressiva, quando alguém o faz se destaca muito. Nesse contexto, a Nissan decidiu fazer um movimento ousado esse fim de semana (em geral, marcas que querem fazer algo que provavelmente será barrado pelo CONAR, lançam uma campanha na sexta-feira à noite... que, no mínimo, fica no ar por três dias): lançou uma propaganda mais do que agressiva atacando diretamente a Ford:
Resta saber quanto tempo essa propaganda ainda ficará no ar. E como os consumidores vão reagir.
Grande risco assumido pelo marketing da Nissan...
Resta saber quanto tempo essa propaganda ainda ficará no ar. E como os consumidores vão reagir.
Grande risco assumido pelo marketing da Nissan...
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