Quer investir? Conheça 8 dicas para colocar as finanças em ordem

Dinheiro gera dinheiro, e quem não quer colher os frutos de um investimento bem feito? Seja na Bolsa de Valores, em Títulos Públicos ou na Poupança, uma coisa é fato: antes de pensar em lucros e dividendos é preciso ter uma vida financeira saudável, afinal, dinheiro investido é dinheiro que sobra depois que as despesas são pagas. É inviável para um investidor ter aplicações e, ao mesmo tempo, dívidas e gastos que extrapolam o orçamento.

 
Se você ainda não conseguiu fazer parte do time que está com as contas em ordem e pode investir, confira a seguir as 8 dicas de André Massaro, especialista em educação financeira da MoneyFit, e de Eli Borochovicius (o professor Boro), professor de finanças. Você vai ver que, com disciplina e organização, é fácil seguir uma rotina em que é possível fazer o dinheiro render.

- Quite as dívidas - “O primeiro ponto a ser levado em conta é que a pessoa não deve estar no vermelho e, ao mesmo tempo, ter investimentos”, esclarece André Massaro. Como quitar as dívidas é a prioridade, Massaro orienta que o dinheiro investido seja resgatado para pagar o que está atrasado. O professor Boro reforça a questão: “É fundamental para a saúde financeira ter uma sobra de caixa, que é o que possibilita os investimentos”, diz. Por isso, uma boa ideia para começar a por a casa em ordem é colocar no papel as contas atrasadas e, se possível, renegociá-las, buscando juros mais baixos.

- Feche a torneira - Muitas vezes o dinheiro parece ter vida própria: você sabe o quanto ganha e conhece relativamente bem os seus gastos, mas, ainda assim, ao fechar as contas do mês, percebe que gastou mais do que esperava. A orientação de Boro para controlar o orçamento é analisar, detalhadamente, com o que se gasta e fixar uma meta para os gastos fixos. “Não adianta tentar secar o chão se a torneira estiver aberta. É preciso saber pra onde está indo o dinheiro, para, então, estancar o fluxo”.

- Reajuste a sua vida - Se o seu estilo de vida não cabe no que você ganha é hora de fazer adaptações. “É uma questão matemática: deve-se gastar menos do que se ganha para que sobre dinheiro. Se isso não acontece, é preciso operar as mudanças necessárias para que os gastos caibam”, diz Massaro. “Se o pacote da minha TV a cabo é completo, eu mudo para o pacote básico”, exemplifica Boro. Jantares fora de casa e viagens, que também costumam consumir boa parcela do orçamento,
devem ter frequência e custos reconsiderados, de acordo com a disponibilidade real de dinheiro.


- Negocie - Além de buscar alternativas mais em conta, negociar descontos com prestadoras de serviços é um bom caminho para reduzir custos. Boro recomenda que se procurem diferentes propostas em diferentes empresas, em busca de opções mais baratas. “Ao negociar preços de pacotes e redução de taxas com operadoras de celular, internet e TV a cabo você consegue reduzir esses gastos de 20% a 30%. Com isso já se resolve boa parte dos problemas”, diz Boro.


- Fuja do impulso - Estabeleça a diferença entre desejos e necessidades. Para isso, é preciso fazer uma relação de tudo que é, de fato, necessidade: itens cuja ausência pode prejudicar vida profissional, pessoal ou os estudos. Para avaliar se uma aquisição é necessária, o professor Boro recomenda que se façam três perguntas: “Preciso mesmo disso?”, “Essa é a solução que atende minha necessidade?” e “Posso esperar um pouco mais?”. “Se as duas primeiras respostas forem ‘sim’ e a última ‘não’, eu faço a compra, mas sempre procurando o melhor custo-benefício e fazendo uma análise de viabilidade, avaliando o que é melhor, dividir em duas ou três vezes”, ensina.


- Tenha uma margem de segurança – Não trabalhe com valores quebrados: se o número em questão for um custo, arredonde para cima; se for uma receita (a receber), arredonde para baixo. “Não caia nas armadilhas de marketing. Se a loja diz que um produto custa R$ 17,55, coloque que ele custa R$ 18. Assim se tem uma margem de segurança”, orienta Boro.


- Conte com imprevistos - Otimismo é bom, mas, quando se trata de dinheiro, é um problema confiar demais em bons presságios. “É um grande erro acreditar que se pode tudo, que se vai dar conta de todos os custos, e não contar com imprevistos, como desemprego ou problemas de saúde”, alerta Boro. O ideal é que, caso esses imprevistos aconteçam, não precisem ser solucionados com o dinheiro que você usaria para pagar suas contas ou investir. Por isso, é fundamental que se tenha guardada na poupança uma quantia equivalente a três vezes o valor dos gastos fixos mensais para evitar que as contas se baguncem no futuro.

- Faça planos - Invista pensando no que você quer fazer no futuro: estudar fora, comprar uma casa ou ter uma aposentadoria tranquila. “É preciso fazer um fluxo de caixa futuro, saber o que se pretende fazer lá na frente, porque tendo uma ideia do quanto e no que eu preciso gastar, posso arriscar mais ou menos nos meus investimentos”, ensina Boro. Massaro também lembra que o investimento, além de atender aos seus planos e ao seu bolso, deve ser levado tão a sério quanto os demais compromissos financeiros. “No começo, os resultados podem ser não ser muito motivadores, e a pessoa acaba desanimando e gastando o dinheiro. Por isso, é importante que se faça o investimento regularmente: se a pessoa criar uma regra para investir o que ganha, o investimento vai progredir. É importante se preocupar em criar o hábito”, destaca.

Matéria publicada no WinNews 
Por: Laura de Araújo




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