Procura por consórcios neste ano é 40% maior do que em 2010


Com a alta taxa de juros, essa modalidade passou a ser uma opção mais econômica para quem quer comprar o carro zero e até a casa própria.



A procura pelos consórcios disparou este ano. Com a alta taxa de juros, essa modalidade passou a ser uma opção mais econômica para quem quer comprar o carro zero e até a casa própria.
É com planejamento e paciência que o patrimônio de Diego Nieuhes vai crescendo. O primeiro carro ele comprou no consórcio. Está acabando de pagar as 60 prestações e já sonha com o próximo veículo da família.
“Terminando de pagar esse carro, eu quero fazer uma nova carta. Quero pegar um crédito maior, de R$ 40 mil ou R$ 50 mil, para poder adquirir um carro zero. Meu próximo carro será um carro zero. Tudo através de consórcio, não faço financiamento”, conta o representante comercial Diego Nieuhes.
O consórcio também foi a escolha o empresário Airton de Matos Filho para começar a frota da locadora de veículos. O carro contemplado no sorteio já começa a rodar e garante o pagamento das prestações.
“Usamos uma parte do capital para dar os lances nos consórcios e a outra parte vamos utilizar para, possivelmente, fazer mais um plano de consórcio”, destaca o gerente.
Os consórcios se transformaram em uma opção mais atrativa para os compradores depois da alta nas taxas de juros em dezembro. A consequência foi imediata: nos primeiros seis meses deste ano, foram R$ 40 bilhões movimentados pelos consórcios, 40% a mais que no mesmo período do ano passado.
Na calculadora, fica fácil ver a diferença: um imóvel de R$ 100 mil financiado em cem vezes, com taxas de juros do mercado de 1% ao mês, terá prestações de R$ 1.586 por mês. O comprador vai pagar R$ 158 mil no fim do prazo.
Se a opção for pelo consórcio, o comprador tem de pagar uma taxa de administração, que é normalmente de 20% do valor financiado. Nesse caso, as prestações vão ser de R$ 1,2 mil. No fim das contas, o comprador vai pagar R$ 120 mil. São R$ 38 mil a menos que no financiamento. Apesar de atraente, o professor de administração financeira Armando Rasoto alerta: consórcio não é investimento. “Não é investimento pelo fato de que vou resgatar no final um bem por um valor menor do que eu estou pagando”, explica.
Via - G1



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