Liderança - Como utilizar a arte como ferramenta de gestão?

Usufruir de diferentes recursos para gerenciar pode permitir uma visão ampliada para tratar temas conhecidos sob uma nova ótica

O ambiente corporativo atual é complexo e proporciona as mais variadas situações que requer decisões mais assertivas. Sair do conforto das quatro paredes do escritório e enxergar o mundo com um olhar mais curioso é fundamental para o executivo.

Uma forma de ampliar o repertório dos gestores é através da arte, que além de fomentar o aprendizado por meio da criatividade, colabora para a criação de ambientes de inovação, rompendo modelos mentais e fomentando novos pontos de vista, levando o indivíduo à reflexão.

Atividades como pintura, desenho, colagens e poesia ajudam no desenvolvimento de habilidades executivas, como observação e persistência, por exemplo.

“Diante de uma obra de arte, o indivíduo é capaz de fazer com que sua imaginação trabalhe a seu favor, uma vez que a arte nos auxilia a fazer a diferença em um mundo de repetição e pasteurização, surgindo como algo inovador, que impulsiona o pensamento diferenciado”, afirma Ricardo Carvalho, professor da Fundação Dom Cabral.

Universidades que são referências mundiais no ensino da educação executiva já utilizam a arte na capacitação de seus alunos. Em Harvard, por exemplo, professores trabalham as relações de poder a partir da obra de Shakespeare. Em Stanford, os conceitos artísticos do belo são aplicados na confecção de um produto e na exposição de ideias.

Aqui no Brasil, a Fundação Dom Cabral também discute a gestão sob a óptica da arte. Com o programa FDC Experience, os executivos são estimulados a criatividade, curiosidade e novos olhares sobre questões já conhecidas. O programa mistura, por exemplo, gestão e filosofia, inovação e gastronomia, competitividade e história, economia e arte.

Os participantes transitam livremente, como se estivessem num museu ou exposição de arte vivenciando a gestão de maneira lúdica que facilita a lembrança das informações e estimula a visão criativa.

Para Carvalho, o mundo corporativo tem a tendência de ser mais cartesiano. “O que precisamos, sobretudo em relação à nova geração, é abrir perspectivas”, pontua. O professor sugere que o uso das mais diversas vertentes artísticas, por conta de seu vanguardismo, podem auxiliar gestores a enfrentar novos desafios e exigências do mercado e se adaptar mais facilmente a mudanças.

Dentro e fora das universidades

Executivos e líderes empresariais parecem não estar abrindo os olhos para a arte como parte de seus negócios apenas na aprendizagem e no ensino. Internacionalmente, grandes fundos de investimento já focam seu portfólio em peças de arte e a tendência já começa a chegar no país.

O fundo Brazil Golden Art (BGA) é o primeiro fundo de private equity do Brasil a aplicar em artistas contemporâneos. O fundo captou de dezenas de investidores o equivalente a R$ 40 milhões – o objetivo é formar uma coleção de mais de mil obras, com alto potencial de valorização.

Via - HSM



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