Você sabe se está financeiramente preparado para ter o primeiro filho?

Pensar em ter um filho envolve dois aspectos bastante opostos. De um lado, o emocional chama a atenção, afinal, estamos falando de uma nova vida que chegará ao mundo e à sua família. Por outro, o lado racional lembra todas as despesas que chegarão junto com seu filho.
De acordo com a educadora financeira Márcia Tolotti, é essencial fazer uma boa avaliação de quanto vai lhe custar ter um filho, mesmo porque, se deixar de fazer isso, quem vai pagar a conta da falta de planejamento financeiro dos pais é a própria criança. Um filho mal planejado normalmente faz com que os pais tenham de trabalhar mais e causa muitas restrições, o que não contribuiu para a felicidade de ninguém.
Márcia ainda ressalta que o planejamento não é para desestimular os interessados a terem filhos, mas, sim, para evitar o clássico “depois a gente dá um jeito”. “Não dá para fingir que não haverá uma mudança na vida financeira”, diz Márcia.
Pois bem, deixando por um momento o aspecto emocional de lado, antes de decidir engravidar, vale a pena observar três grupos de gastos muito importantes. Primeiro, os gastos passageiros, ou seja, aqueles com os quais terá de arcar durante o período de gestação; depois, os gastos fixos que aparecerão a partir do momento que a criança chegar ao mundo.
Por fim, é importante considerar investimentos, visando ao futuro da criança.
Gastos passageiros - apesar de a criança só chegar após nove meses, o período de gestação custa caro. Os exames de pré-natal, o custo com o ginecologista e o próprio parto devem ser contabilizados. Embora sejam custos passageiros, vão pesar no orçamento.
Não é possível, estabelecer, mesmo que de forma bastante aproximada, de quanto serão esses gastos. Isso porque vai depender muito do grau de conforto que os futuros pais desejam. No caso dos hospitais, dos médicos e dos exames, se eles não tiverem um plano de saúde, a questão pode ficar muito complicada.
Custos fixos mensais - depois que a crianças nasce, você entra em outra situação. É preciso considerar, entre outros elementos, quem vai cuidar do filho. “A mãe vai deixá-lo em uma creche? Com os avôs? Ou vai parar de trabalha?”, questiona Márcia.
Em cada uma das situações, é preciso pensar nos custos. Se a decisão for para de trabalhar, lembre-se de que haverá mais despesas e menos receita. “Os gastos aumentam em torno de 10% a 15%, após o nascimento de um bebê”, estima Márcia.
Investimento - Márcia explica que, ao ter um filho, os pais devem ter em mente que terão uma despesa por aproximadamente 20 anos, ou seja, até que a criança cresça e se torne financeiramente independente.
Porém, ela precisa de fato, lá no futuro, se tornar financeiramente independente. Para aumentar suas chances, ela vai precisar cursar uma faculdade, o que, porém, é outro custo alto. Pensando nessa lógica, o ideal é começar a fazer um investimento desde quando o bebê nasce.
“Se os pais guardam para a criança R$ 50 por mês, até essa criança fazer 18 anos, terão R$ 28 mil”. Esse valor pode ajudar muito a pagar uma faculdade. Lembrando que não precisa ser nenhum investimento arriscado. O cálculo da educadora considerou uma aplicação a uma taxa de 0,8% ao mês.
Por: Viviam Klanfer Nunes, www.infomoney.com.br



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